quarta-feira, 4 de junho de 2008

Deserto

Não tenho minhas asas de veludo,
Para vislumbrar teu formoso rosto!
Meu pecado preso em corpo desnudo
Deixou de ti apenas o teu desgosto!


Reflectida na água turva do rio,
Uma lágrima se junta a estas gotas!
Tremendo, gélida, não sinto frio,
Apenas saudade de nossas bocas!


Olho para o céu…opaco e vazio!
A estrela cadente cai no deserto,
Procurando a paz no caminho certo…