sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Silêncios

Há silêncios mais profundos que o próprio silêncio...
E gritos de dor aguniantes que ninguém ouve!
Há corridas incessantes, que não levam a porto algum
E árvores esbeltas que não produzem fruto nenhum!

Há tintas espalhadas pelo chão da calçada,
Nessa rua estreita, por onde ninguém passa!
Nessa rua onde o pintor deixou a sua marca
Era tudo o que tinha! Ficou sem nada!

O ceú perdeu as nuvens e não sabe de que cor é!
A noite perdeu as estrelas e a lua fugiu!
A terra e o gelo das montanhas, sucumbiu!
E o mar não sabe mais de que lugar é!

Neste escarcéu, alguém permanece escondido
Com os olhos cerrados a todo o momento,
Sonhando que um dia seja recolhido
Por alguém de sons e termos desprovido !

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

terça-feira, 11 de agosto de 2009

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Petrificada

Constantemente observando expectante
as experiências dos demais...
Com a tristeza paralisadora no olhar...
Sem saber para onde caminhar e saltar!

Sem vínculo seguro de oportunidade
Sem estímulos cativadores de criatividade
Sem potencialidades crescentes nem decrescentes...

As telas são pintadas de cores, lá fora
O branco é colorido de negro cá dentro
Onde o silêncio perdura na caixa das respostas.

Transportada para um mundo paralelo
Percorro as ruas fétidas e desertas
Onde os mortais extintos me deram lugar!