quinta-feira, 16 de abril de 2009

Estilos de amor

Eros - representa a parte consciente do amor que uma pessoa sente por outra. É o amor que se liga de forma mais clara à atração física, e freqüentemente compele as pessoas a manterem um relacionamento amoroso continuado. Nesse sentido também é sinônimo de relação sexual.

Psique - sentimento mais espiritual e profundo, baseado na mente e nos sentimentos eternos

Storge
- É o nome da divindade grega da amizade. Por isso, quem tende a ter esse estilo de amor valoriza a confiança mútua, o entrosamento e os projetos compartilhados. O romance começa de maneira tão gradual que os parceiros nem sabem dizer quando exatamente. A atração física não é o principal. Os namorados-amigos não tendem a ter relacionamentos calorosos, mas sim tranqüilos e afetuosos. Preferem cativar a seduzir. E, em geral, mantêm ligações bastante duradouras e estáveis. O que conta é a confiança mútua e os valores compartilhados. Os amantes do tipo storge revelam satisfação com a vida afetiva. Acontece geralmente entre grandes amigos. Normalmente os casais com este tipo de amor conhecem muito bem um ao outro.

Pragma - Pragma (do grego, "prática", "negócio") seria uma forma de amor que prioriza o lado prático das coisas. O indivíduo avalia todas as possíveis implicações antes de embarcar num romance. Se o namoro aparente tiver futuro, ele investe. Se não, desiste. Cultiva uma lista de pré-requisitos para o parceiro ou a parceira ideal e pondera muito antes de se comprometer. Procura um bom pai ou uma boa mãe para os filhos e leva em conta o conforto material. Amor interessado em fazer bem a si mesmo, Amor que espera algo em troca.

Philia
- Em grego, significa altruísmo, generosidade. A dedicação ao outro vem sempre antes do próprio interesse. Quem pratica esse estilo de amor entrega-se totalmente à relação e não se importa em abrir mão de certas vontades para a satisfação do ser amado. Investe constantemente no relacionamento, mesmo sem ser correspondido. Sente-se bem quando o outro demonstra alegria. No limite, é capaz até mesmo de renunciar ao parceiro se acreditar que ele pode ser mais feliz com outra pessoa. É visto por muitos, como uma forma incondicional de amar.

Estudos têm demonstrado que o amor cria uma actividade na mesma área do cérebro que a fome, a sede e drogas pesadas, criando actividade Polimerase. Ao longo do tempo, essa reação ao amor muda, e diferentes áreas do cérebro são activadas, principalmente naqueles amores que envolvem compromissos de longo prazo. Dr. Andrew Newberg, um neurocientista, sugere que esta reação de modificação do amor é tão semelhante ao do vício as drogas, porque sem amor, a humanidade morreria.

As Ciências Biológicas tem modelos de amor que o descrevem como um instinto de mamíferos, tal como fome ou sede. Na psicologia vê-se o amor como mais um fenômeno social e cultural. Há provavelmente elementos de verdade em ambas as posições - o amor é certamente influenciada por hormonas (tais como oxitocina), neurotransmissores (como NGF), e Feromônios, bem como a forma de pensar das pessoas, o que faz com que estas se comportem, em relação ao amor, de maneira influenciada por suas concepções.

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