Não sei dizer-te o cansaço que me consome
E de que sede tenho,
de que fome...
Na tristeza inominável
que me detenho!
O dia repleto
de montanhas arduosas,
Me deixa no crepúsculo
singular,
Da cobertura de murchas rosas.
Deito-me!
Na imaginação da relva molhada.
Estou sossegada...
No canto da invisível fantasia.
Procuro dizer-te
Que o meu corpo não é mais este!
E que as palavras estão soltas
Na mente,
nas suas revoltas!
Vem deitar-te comigo...
Vamos descansar
E esperar,
Que o amanhã
seja tarde!
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