quinta-feira, 18 de junho de 2009

Não sei dizer-te, porque me canso...

Não sei dizer-te o cansaço que me consome
E de que sede tenho,
de que fome...
Na tristeza inominável
que me detenho!

O dia repleto
de montanhas arduosas,
Me deixa no crepúsculo
singular,
Da cobertura de murchas rosas.

Deito-me!
Na imaginação da relva molhada.
Estou sossegada...
No canto da invisível fantasia.

Procuro dizer-te
Que o meu corpo não é mais este!
E que as palavras estão soltas
Na mente,
nas suas revoltas!

Vem deitar-te comigo...
Vamos descansar
E esperar,
Que o amanhã
seja tarde!

Sem comentários: