Há silêncios mais profundos que o próprio silêncio...
E gritos de dor aguniantes que ninguém ouve!
Há corridas incessantes, que não levam a porto algum
E árvores esbeltas que não produzem fruto nenhum!
Há tintas espalhadas pelo chão da calçada,
Nessa rua estreita, por onde ninguém passa!
Nessa rua onde o pintor deixou a sua marca
Era tudo o que tinha! Ficou sem nada!
O ceú perdeu as nuvens e não sabe de que cor é!
A noite perdeu as estrelas e a lua fugiu!
A terra e o gelo das montanhas, sucumbiu!
E o mar não sabe mais de que lugar é!
Neste escarcéu, alguém permanece escondido
Com os olhos cerrados a todo o momento,
Sonhando que um dia seja recolhido
Por alguém de sons e termos desprovido !
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