terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O surreal


O que será do existente entre as palavras

Soltas no tempo e no espaço, intercotado

Por outras, que ficaram escondidas?

O que será do irreal desconhecido,

Que se submete ao concreto das vidas

Que mais não são que realidades perdidas,

Nesse tempo e espaço contingentado?


Não existe sonho para além da realidade,

Nem realidade para além da fantasia!

Existe apenas um ...

Um nada perdido no vazio da (in)verdade

Um tudo alcançado num quimérico dia.


Se dia se conceptualiza,

Se real existe e se concebe,

Se tempo se operacionaliza,

Se o surreal não é tudo o que se bebe...

Na eterna vivência de meras passagens,

De recordações e sensações corporais

Únicas! E nunca duas vezes iguais...

Únicas! E nunca por dois vividas...


FG

2 comentários:

Anónimo disse...

Assíduos então!
Resumidamente, a tua veia poética está de regresso... :-)

Feliz disse...

A veia poética, mas não a poeta inteira!:) Ainda há muito por melhorar, mas é preciso tempo e não tenho muito :(
Obrigada pela leitura e pelo coment!:)