O sono apodera-se do meu corpo…
Como tu te apoderaste!
Vorazmente!
Num vazio de repugnância
Cansada!
Busco, na ânsia,
Uma euforia desesperada!
Qual euforia fingida emanava em nós?
Que deixou um pó,
Sujo,
Em tudo que tocamos!
Em todas as horas que não amamos,
Desejando beber o néctar
Do amor divino!
Sinto-me cansada
E com sono!
E passam-me em mente fotografias
De dois corpos unidos,
Tão distantes!
Em suores quentes
E almas frias!
E tudo foi um instante
Inexistente!
No vazio de quatro paredes escuras,
De um branco
Onde a paz não se sente!
E tudo parte,
Sem cair no chão!
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