quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Depois…o sono.


O sono apodera-se do meu corpo…

Como tu te apoderaste!

Vorazmente!

Num vazio de repugnância

Cansada!

Busco, na ânsia,

Uma euforia desesperada!


Qual euforia fingida emanava em nós?

Que deixou um pó,

Sujo,

Em tudo que tocamos!

Em todas as horas que não amamos,

Desejando beber o néctar

Do amor divino!


Sinto-me cansada

E com sono!

E passam-me em mente fotografias

De dois corpos unidos,

Tão distantes!

Em suores quentes

E almas frias!


E tudo foi um instante

Inexistente!

No vazio de quatro paredes escuras,

De um branco

Onde a paz não se sente!

E tudo parte,

Sem cair no chão!

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