sábado, 2 de fevereiro de 2008

Transparência

Sento-me na sanita…

Começo a escrever!

“Mas que ideia tão esquisita…”

- dirão vocês -“…foi ela ter!”


Seria mais bonito à luz do luar!

Seria mais bonito ao pé do mar!

Mas é, aqui, sentada, que quero estar!


Um momento único de liberdade:

Ter como guia a instintiva vontade!

Numa vida de hipocrisia amável,

Onde o “parecer bem” é mais saudável!


Falsos sorrisos, que escondem saudade

E amarguras libertas… em maldade!

Corações presos, em buracos negros

Dos olhos sinceros, por entre as máscaras!


Não! Não tive intenção de me esconder!

Talvez na multidão, ninguém me visse!

Talvez falasse, mas ninguém ouvisse!

Toda a gente é… o que não sabe ser!

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