
No calor da noite soam gemidos!
Incontroláveis suores molham corpos
Devassos, famintos, loucos, perdidos!
Derramando no chão o vinho dos copos!
Imana no ar incenso de loucura!
Percorre no sangue desejo de prazer!
Acendem luzes de amor sem se ver!
Duas bocas se unem, em terna doçura!
Dois olhos, serenamente, se encerram
No outro fitando-se e mutuamente,
Num cansado sono de anjos se entregam.
O sol nasce, novo dia amanhece!
A cama está vazia, o corpo ausente…
Uma divina noite que se esquece!
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